Que
tens poder de dilapidar a trincheira
Da
maldade dos homens
Com
o solavanco e terror das tuas águas
Converta
o seu coração
Numa
torrente de paz e amor
Para
viver na grandeza de tua bondade
Na
simplicidade de tuas vagas
E
na beleza perfumada de tuas paixões
Que
quando embravecido
As
tuas ondas engravatem
O
manto puro da areia dourada
Que
cobre a vastidão do universo
Trazendo
ao mundo
Serenidade
da tua perfeição
Deixe
ó mar que os homens se adivinhem
A
causa da tua revelação
Para
melhor compreenderem
A
virtude da tua criação
Que
respingando as tuas águas
Nas
rochas sacrossantas da babilónia
Fazendo
luzir o teu fogo
Molhando
berço da humanidade
Na
ternura e na frescura de tua brisa
Desperte
ó mar o espírito do homem
Para
a paz e para a luz
Que
no silêncio da noite
Na
imensidão do teu espaço azul
Radiante
de fabulosos mistérios
Sentindo
o tagarelar de retalhados cadáveres
Como
sardinhas em caixa de madeira frágil
Cortando
as tuas águas e esfrangalhando o teu manto
Resguarde
a fúria da tua impetuosidade
E
deixe serenar o teu suspiro
Para
não sucumbires a grandeza da tua inocência
Vós
astros luminosos da humanidade
Que
vagueis na imensidão do universo
Na
cadência das águas do mar
Deixai
raiar as esperanças que recebeis
Para
o mundo legar
Na
missão pura da vossa generosa compaixão
Em
consonância com o mar
Na
alegria e na tristeza
Na
paixão
Na
dor e no amor…
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