Quando
o silêncio se contradiz, infeliz, o pensamento se agita.
O
coração, eterno aprendiz, sem respostas, calado grita.
Ideias
absurdas se colidem, não há calma, não há vida,
os
males por si transgridam, a vaidade então consumida.
Incertezas
barulhentas, eis que o silêncio confessa,
o
pingo da chuva atormenta, a dor contida e não se expressa.
Vai
o mundo leviano levando o nobre sentimento sem audição,
enquanto
o silêncio vai afundando, na contraditória e vazia solidão.