Meus sentimentos são diversos...

Amo... odeio

Sorrio... choro

Estou feliz e triste...não á quem entenda...

Quero muito e não quero nada.

Sou exigente demais comigo mesma ou simplesmente me deixo.

Um tanto indefinida ... complicada e perfeitinha.

Simples detalhes me levam ao tudo... ou nada.

Não á quem entenda... são sentimentos meus...

Coisa rara e bonita é nos comunicarmos através da alma, sem que palavra alguma necessariamente aconteça.

Tenho um instinto só meu.
Gosto de viver assim, sem limites,
fazendo a vida se moldar em mim.
Brinco com o tempo, contrariando sua exatidão.
Nada pode ser sério demais.
Sigo os ponteiros do meu coração.
Sou de um jeito exagerado.
Sou o espanto por não ter na fala a pausa precisa.
Sou borboleta arisca, que arrisca,
a espera da flor mais bela.
Sou a cada minuto, a sugestão de um momento.
Sou sentimento, apego, carinho, a falta.
Por quanto tempo eu viver,
seguirei achando que ainda não amei o suficiente.

 

Quando digo o que sou, de alguma forma eu o faço para também dizer o que não sou. O ‘não ser está no avesso do ser’, assim como o tecido só é tecido porque há um avesso que o nega, não sendo outro, mas complementando-o. O que não sou também é uma forma de ser. Eu sou eu e meus avessos.

Pinto a mim mesma porque sou sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor.