Os sonhos são ilustrações do livro que sua alma está escrevendo sobre você.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Prefiro esbanjar emoções. Mesmo que doa.
Mesmo que, um dia, eu possa me arrepender. Meus arrependimentos duram pouco, alguma coisa me cutuca e diz olha, que bom que você fez.

Que bom que você teve coragem. Que bom que você sente. Que bom que você tenta.
Tentar é se arriscar. E tudo na vida tem metade de chance de dar certo.
E a outra metade?
De dar errado. Mas não é poupando que você saberá.”

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Tenho aprendido com o tempo que a felicidade vibra na frequência das coisas mais simples.
Que o que amacia a vida, acende o riso, convida a alma para brincar, são essas imensas coisas pequeninas bordadas com fios de luz no tecido áspero do cotidiano.
Como o toque bom do sol quando pousa na pele.
A solidão que é encontro.
O café da manhã com pão quentinho e sonho compartilhado.
A lua quando o olhar é grande.
A doçura contente de um cafuné sem pressa.
O trabalho que nos erotiza.
Os instantes em que repousamos os olhos em olhos amados.
O poema que parece que fomos nós que escrevemos.
A força da areia molhada sob os pés descalços.
O sono relaxado que põe tudo para dormir.
A presença da intimidade legítima.
A música que nos faz subir de oitava.
A delicadeza desenhada de improviso.
O banho bom que reinventa o corpo.
O cheiro de terra.
O cheiro de chuva.
O cheiro do tempero do feijão da infância.
O cheiro de quem se gosta.
O acorde daquela risada que acorda tudo na gente.
Essas coisas. Outras coisas.
Todas, simples... assim.

 

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Há pedaços de mim que se soltam e se perdem para sempre, como restos que sobram. Ainda assim, eu vou me completando a cada perda, e me reencontrando a cada dia, mais e mais disposta a olhar a vida a sorrir...

E todos os dias esse bem estar, de esquecer algo pouco bom, me deixa em paz comigo mesmo, como um novo desafio.

A vida me agarra, me sacode, me aperta, me solta, me magoa, me cura, me dá um banho de água fria e depois me enxuga.

E a única coisa que posso fazer é acordar todos os dias e vestir, de novo, a roupa lavada de viver.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Como calo a minha alma?
Como a impeço de gritar?
Oh, é tão mais forte que eu!
O sonho de ver-te meu.
Como para minha alma?
Como a proíbo de te procurar?
Ela não entende distância,
Apenas quer te buscar.